
Ontem quando escrivia sobre o Dr.House muitas vezes me lembrei do ER, contudo considero que apesar de tudo o ER não tentar manchar a imagem da enfermagem, e sempre la de vez em quando aparece um ou outro enfermeiro, e em series anteriores tinhas a Carol pseudopersonagem principal, talvez um pouco a reboque do George Clooney o seu pediatra preferido, mas lá aparecia. Se bem que os enfermeiros que surgem no ER com alguma importância têm todos uma ligação a medicina, por exemplo essa Carol, se a memória não me falha andou lá a estudar para ser Sra. Dra.Mas mesmos assim consigo engolir melhor as tropolias que fazem no ER do que no DR.House. E há que louvar a presença de um enfermeiro, macho (ou aparentemente) sim porque anda para lá um chinoca...
1 comentário:
ER é uma série que apesar de já ser emitida à alguns anos, retrata uma realidade que todos sabemos que já foi a "história da Enfermagem" no passado e que se tornou um forte estereotipo que tem de ser alterado, no entanto, por ser uma série e por abordar o tema Saúde, Pessoa...tem de demonstrar a visão da relação com o Outro. se verificarmos a série está construída de um modo que ainda se retrata em vários locais, onde Enfermagem é uma profissão geralmente feminina e a medicina masculina.
Nos primeiros episódios, apenas existiam enfermeiras. A série tem no entanto evoluindo aos poucos, foi introduzido o enfermeiro, ainda antes do asiático que falas, caso não te recordes, um africano do qual não me lembro o nome (mas que demonstrava ser "mais macho").
Quanto à Carol e ao Ross, pode-se dizer que uma relação não se baseia (ou pelo menos não devia) no papel que cada um tem enfermeira/médico e no inicio dos inícios..a coitada "não tinha" enfermeiros.
Os laços criam-se e as relações constroem-se, talvez queiram demonstram que o Enfermeiro também tem vida própria e também ainda não houve oportunidade de criar a relação enfermeiro-médica, mas isso deve-se à maioria feminina, com o qual os enfermeiros têm de combater.
Temos ainda que pensar que as relações pessoais demonstradas na série não se reflectem apenas em enfermeira-médico, mas também médica-médico e mais recentemente, médica-médica (quem diria uma situação destas seria igualmente tabu à algum tempo atrás). Na foto que usaste tens...para além da Carol e o Ross, o Mark com a Susan, o Peter e a Jeanie em temporadas anteriores, porquê só comentar a tal enfermeira-médico?
Relativamente à ligação à medicina, é normal, se é que se pode falar em normal, dado que reflecte o dia-a-dia de um serviço de urgência. A Carol apesar de querer ter ido para medicina, chegou inclusivamente a "ter" nota para entrar, mas preferiu ficar em Enfermagem, talvez isso também mostre que nem sempre a medicina é o melhor caminho..
No entanto, a imagem do Enfermeiro é constantemente posta em causa e é uma profissão em que os próprios Enfermeiros combatem entre si, criticam-se. Porquê pormos em causa as relações entre enfermeira-médico ou vice-versa e não criar ou fortalecer relações profissionais entre os Enfermeiros, já que os médicos entre eles, no geral, se unem?
Uma série que pessoalmente gosto de ver (axn - acabou à alguns minutos) pois apesar de ficção, dá uma ideia (às vezes talvez errada) do mundo hospitalar - urgência
Para quê criticar uma série televisiva, apesar da sua visualização possivelmente em largos países, quando ainda temos muito que construir entre os enfermeiros não fictícios.
Deixo a pergunta no ar..foste para Enfermagem porque realmente querias enfermagem (como a "Carol")ou foste porque não conseguiste entrar em medicina? para "seres" mais 1 Ross ou 1 Dave? ;)
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